Signifying Zika: heterogeneity in the representations of the virus by history of infection

Cad Saude Publica. 2018 Jun 7;34(5):e00003217. doi: 10.1590/0102-311X00003217.

Abstract

Despite having been broadly advertised by the mass media, many negative consequences of the Zika virus have been less significant than originally predicted. It is likely that after a few months from the epidemic's onset, personal experience with the virus has altered the person's way to deal with the disease. This study explores the relation between exposure to Zika virus and the social representation of the epidemic. More specifically, one analyzes if increased exposure to the risk of Zika infection changes the characteristics of the web of meanings surrounding the epidemic. Between August and November of 2016, 150 interviews were conducted in the municipality of Governador Valadares, Minas Gerais State, Brazil. Based on the Free Words Association Technique, data on evocations related to the Zika virus were modeled by social network analysis, allowing the characterization of the web of meanings by level of exposure to the risk of Zika infection. The analysis performed here suggests that those never infected by any disease transmitted by the Aedes aegypti mosquito have a lesser representation, incorporating information from the media through lay thinking. In contrast to those with low levels of exposure, the social representation of people infected by Zika is associated with meanings related to the most common symptoms, such as pain, rash, and itching. Personal experience seems to shape the social representation of the disease, increasing the focus on its proximate consequences. Public campaigns designed to foster protective behavior should take into consideration the heterogeneity in the representations of this epidemic to improve adherence to preventive behavior.

Apesar de amplamente noticiadas pela grande mídia, muitas das consequências negativas do vírus Zika foram menos significativas em relação às previsões originais. É provável que depois de alguns meses de epidemia, a experiência pessoal com o vírus já tenha alterado a maneira individual de lidar com a doença. Este estudo explora a relação entre a exposição ao vírus Zika e as representações sociais da epidemia. Mais especificamente, analisamos se o aumento da exposição ao risco de infecção pelo vírus Zika altera as características da teia de significados em torno da epidemia. Entre agosto e novembro de 2016, foram realizadas 150 entrevistas no Município de Governador Valadares, Minas Gerais, Brasil. Com base na técnica do Teste de Associação de Palavras, os dados de citações relacionadas ao vírus Zika foram modelados através da análise de redes sociais, permitindo a caracterização da teia de significados de acordo com o nível de exposição ao risco de infecção. A análise feita aqui sugere que pessoas que nunca foram infectadas por qualquer vírus transmitido pelo Aedes aegypti têm uma representação menos completa, incorporando informações da mídia através do pensamento leigo. Ao contrário daquelas com baixos níveis de exposição, a representação social feita por pessoas infectadas com o vírus Zika está associada aos significados relacionados aos sintomas mais comuns, como dor, exantema e prurido. A experiência pessoal parece moldar a representação social da doença, aumentando o foco nas consequências mais próximas. As campanhas públicas para promover o comportamento preventivo devem levar em conta a heterogeneidade das representações dessa epidemia para poder melhorar a aderência.

A pesar de haber sido divulgado ampliamente por los medios de comunicación, muchas de las consecuencias negativas del virus del Zika han sido menos significativas de lo que se predijo originalmente. Parece que tras unos cuantos meses desde el inicio de la epidemia, la experiencia personal con el virus ha alterado la percepción personal sobre cómo lidiar con la enfermedad. Este estudio investiga la relación entre la exposición al virus Zika y la representación social de la epidemia. Más específicamente, este estudio analiza si una mayor exposición al riesgo de infección debida al Zika, modifica las características de la red de significados sobre epidemias. Entre agosto y noviembre de 2016, se realizaron 150 entrevistas en el municipio de Governador Valadares, Minas Gerais, Brasil. Basado en la Free Words Association Technique, la información sobre referencias relacionadas con el virus del Zika se modelaron mediante un análisis del entorno social, permitiendo la caracterización de la red de significados por el nivel de exposición al riesgo de la infección debida al Zika. El análisis realizado aquí sugiere que quienes nunca fueron infectados por ninguna enfermedad transmitida por el mosquito Aedes aegypti tienen una menor representación, incorporando información de los medios de comunicación, a través de un pensamiento generalista. En contraposición con quienes tuvieron un bajo nivel de exposición, la representación social de la gente infectada por Zika está asociada con significados relacionados con los síntomas más comunes, como dolor, sarpullido, y picores. La experiencia personal parece configurar la representación social de la enfermedad, aumentando centro de atención en sus consecuencias más próximas. Las campañas públicas diseñadas para fomentar comportamientos de protección deberían tener en consideración la heterogeneidad en las representaciones sociales de esta epidemia para mejorar la adhesión al tratamiento de la misma.

Publication types

  • Research Support, Non-U.S. Gov't

MeSH terms

  • Animals
  • Brazil / epidemiology
  • Free Association
  • Health Communication / methods
  • Health Knowledge, Attitudes, Practice*
  • Humans
  • Life Change Events*
  • Risk-Taking
  • Social Media
  • Zika Virus Infection / epidemiology*
  • Zika Virus Infection / psychology
  • Zika Virus*